Jesus comparou o Reino de Deus a uma grande rede lançada ao mar. Os pescadores lançavam a rede sobre as águas profundas e, à medida que ela se abria e afundava, ia recolhendo todo tipo de peixe. A rede não escolhia o que pegar; simplesmente reunia tudo o que estava em seu caminho.
Depois de algum tempo, quando a rede estava cheia, os pescadores a puxavam para a praia com esforço. A rede pesada era arrastada até a areia, e então começava o trabalho de separação. Os pescadores se assentavam ali perto e, com calma, começavam a examinar o que a rede havia trazido.
Os peixes bons eram colocados em cestos, separados com cuidado para serem aproveitados. Já os peixes impróprios, sem valor ou inadequados, eram rejeitados e lançados fora. O trabalho não era apenas de pesca, mas também de avaliação e seleção.
Assim, naquela simples cena de pescadores à beira-mar, Jesus ilustrava uma realidade profunda: aquilo que foi juntado em conjunto um dia seria separado e avaliado.
A parábola da rede fala sobre o juízo de Deus. Assim como a rede reúne todo tipo de peixe, o mundo está cheio de pessoas de todas as espécies, histórias e escolhas. Mas chegará um tempo em que haverá separação entre aqueles que viveram segundo a vontade de Deus e aqueles que a rejeitaram.
Os peixes bons representam os que acolheram a Palavra, buscaram viver em obediência e permaneceram em Deus. Os peixes rejeitados simbolizam os que seguiram um caminho distante de Deus, indiferentes ao Seu chamado.
A parábola nos lembra que a vida não termina apenas nas escolhas do dia a dia. Há um momento em que cada um prestará contas diante de Deus. Ela nos chama a levar a sério nossa caminhada espiritual e a viver de forma que, quando chegar o tempo da separação, sejamos encontrados como “peixes bons”, guardados nas mãos do Senhor.
Uma rede recolhe peixes bons e ruins; na consumação, os anjos separarão os justos dos maus.
Jesus revela verdades do Reino de Deus e chama ao arrependimento, fé e vida transformada.