Jesus contou a história de um rei que decidiu ajustar as contas com seus servos. Trouxeram diante dele um homem que devia uma quantia impagável, tão alta que ele jamais conseguiria pagar.
Como o servo não tinha como quitar a dívida, o rei ordenou que ele, sua família e seus bens fossem vendidos para que ao menos parte da dívida fosse paga. Desesperado, o servo se ajoelhou e suplicou por paciência, prometendo que tentaria pagar tudo.
Movido de compaixão, o rei não apenas teve paciência, mas perdoou toda a dívida e o deixou ir em paz.
Porém, ao sair, aquele servo encontrou um colega que lhe devia uma quantia muito pequena. Agarrou-o pelo pescoço e exigiu pagamento imediato. O colega também implorou por paciência, mas ele não quis ouvir e mandou prendê-lo até que pagasse.
Quando os outros servos viram isso, ficaram indignados e contaram tudo ao rei. O rei chamou o servo e o confrontou, dizendo que, assim como ele havia recebido misericórdia, deveria ter mostrado misericórdia ao outro. Então mandou castigá-lo até quitar toda a dívida.
Essa parábola ensina que Deus perdoa nossas grandes dívidas espirituais, e por isso devemos perdoar uns aos outros. A misericórdia que recebemos deve ser compartilhada.
O primeiro servo representa quem recebe o perdão divino, mas não permite que esse perdão transforme seu coração. Ele deseja ser tratado com graça, mas trata os outros com dureza.
A mensagem central é clara: quem foi muito perdoado deve aprender a perdoar. A falta de perdão nos afasta de Deus e mostra que ainda não compreendemos Sua graça.
Um administrador age com astúcia para garantir o futuro. Jesus ensina a usar bens com fidelidade e propósito.
Jesus revela verdades do Reino de Deus e chama ao arrependimento, fé e vida transformada.