Jesus contou a história de um juiz que não temia a Deus e não respeitava as pessoas. Ele era conhecido por ser indiferente à dor dos outros e não se movia por compaixão ou senso de justiça.
Na mesma cidade vivia uma viúva que sofria injustiças. Sem ter quem a defendesse, ela recorria ao juiz pedindo que a ajudasse contra o seu adversário. Dia após dia, ela voltava ao tribunal, repetindo seu pedido por justiça.
Por muito tempo, o juiz se recusou a atendê-la. Ignorava as suas súplicas e a tratava como alguém sem importância. Mas a viúva não desistiu. Continuou indo, insistindo, aparecendo diante dele e pedindo que fizesse o que era certo.
Depois de tanta insistência, o juiz pensou consigo mesmo que, embora não temesse a Deus nem se importasse com as pessoas, atenderia o pedido daquela viúva para que ela não o importunasse mais com sua presença constante.
Assim, ele finalmente julgou a causa a favor dela, apenas para livrar-se de sua persistência.
Jesus usou essa história para mostrar um contraste: se um juiz injusto e frio acaba atendendo um pedido por causa da insistência, quanto mais Deus, que é justo e amoroso, ouvirá aqueles que clamam a Ele.
A viúva representa todos os que buscam a Deus em meio às injustiças da vida. Sua perseverança simboliza a oração constante, que não desiste diante do silêncio ou da demora aparente.
A parábola reforça que Deus não é indiferente ao sofrimento. Ele fará justiça a seu tempo. Ela nos convida a não desanimar na oração e a confiar que, mesmo quando não vemos imediatamente a resposta, Deus está atento e agirá com sabedoria e amor.
Uma viúva persevera diante de um juiz injusto. Deus fará justiça aos que clamam dia e noite.
Haverá prestação de contas; Deus é justo e chama ao amor concreto.