Jesus falou de um tempo em que o Filho do Homem viria em glória, acompanhado pelos anjos, e se assentaria em um trono de majestade. Diante dele estariam todas as nações, todas as pessoas de todos os lugares.
Então, Ele faria uma separação, como o pastor separa as ovelhas dos bodes. As ovelhas seriam colocadas à sua direita e os bodes, à sua esquerda.
Àqueles que estivessem à sua direita, Ele diria que eram benditos e que herdariam o Reino preparado desde a fundação do mundo. Explicaria que, quando Ele teve fome, foi alimentado; quando teve sede, recebeu algo para beber; quando era estrangeiro, foi acolhido; quando estava nu, foi vestido; quando enfermo ou preso, foi visitado.
Surpresos, os justos perguntariam quando haviam feito tudo isso. E o Rei responderia que, sempre que fizeram essas coisas a um dos menores de seus irmãos, foi a Ele que fizeram.
Já aos que estivessem à esquerda, o Rei diria que se afastassem, pois, quando Ele teve fome, não foi alimentado; quando teve sede, não recebeu bebida; quando estava necessitado, não foi socorrido. E quando eles perguntassem quando o haviam visto assim e não ajudado, a resposta seria que, quando deixaram de fazer isso a um dos pequeninos, deixaram de fazê-lo a Ele.
A parábola do juízo final mostra que Deus leva em conta as atitudes concretas de amor ao próximo. As “ovelhas” representam aqueles que, movidos pela fé, praticam a misericórdia; os “bodes” simbolizam os que vivem indiferentes à necessidade alheia.
Jesus se identifica com os necessitados. Ajudar o faminto, o sedento, o estrangeiro, o enfermo e o prisioneiro é servir ao próprio Cristo.
A história nos lembra que a fé verdadeira se manifesta em obras de amor e que virá um tempo de prestação de contas, em que cada um colherá o resultado de suas escolhas e atitudes.
No juízo, o Rei separa ovelhas e bodes; o critério envolve amor prático aos necessitados.
Haverá prestação de contas; Deus é justo e chama ao amor concreto.