Jesus contou a história de um semeador que saiu a semear. Ele caminhava pelo campo, lançando sementes com a mão, espalhando-as pela terra.
Algumas sementes caíram à beira do caminho, onde a terra era dura e pisada. Elas não conseguiram penetrar no solo e ficaram expostas. As aves que passavam pelo lugar as avistaram e logo as comeram.
Outras sementes caíram em solo pedregoso, onde havia pouca terra. Elas até germinaram rapidamente, pois a camada de terra era rasa, mas, quando o sol esquentou, as plantas se secaram, porque não tinham raiz profunda.
Algumas sementes caíram entre espinhos. Elas chegaram a crescer, mas, com o tempo, os espinhos também cresceram ao redor e acabaram sufocando as plantas, que não conseguiram produzir fruto.
Outras sementes, porém, caíram em boa terra. Ali encontraram profundidade, umidade e espaço para crescer. Com o tempo, produziram uma colheita abundante, rendendo muito mais do que o semeador havia lançado: algumas multiplicaram trinta, outras sessenta, outras cem vezes mais.
A parábola do semeador mostra que a Palavra de Deus é como uma semente, e o coração humano é como o solo que a recebe. O mesmo semeador e a mesma semente têm resultados diferentes, dependendo do tipo de terreno.
A beira do caminho representa o coração endurecido, que ouve a Palavra, mas não a acolhe. O solo pedregoso simboliza quem recebe com entusiasmo no início, mas não tem profundidade, e desanima diante das dificuldades. Os espinhos representam as preocupações, riquezas e distrações que sufocam a fé.
A boa terra é o coração aberto, que escuta, guarda e permite que a Palavra crie raízes. Nesse tipo de coração, a mensagem de Deus frutifica, produzindo transformação e uma vida que abençoa outros. A parábola nos convida a examinar que tipo de solo temos sido diante da Palavra.
A Palavra de Deus é como uma semente que precisa cair em boa terra para frutificar. O coração que ouve, entende e pratica o Evangelho produz frutos abundantes de fé e amor.
Mateus 13:1–23, Marcos 4:1–20, Lucas 8:4–15
A resposta à Palavra de Deus depende da abertura do coração humano. Os distraídos, superficiais ou endurecidos perdem o fruto espiritual, enquanto os que acolhem a mensagem com fé e perseverança colhem bênçãos eternas.