Jesus contou a história de um homem que plantou uma vinha com cuidado. Ele cercou o terreno, construiu um lagar para o vinho e ergueu uma torre para a vigilância. Depois de preparar tudo, arrendou a vinha a lavradores e viajou para longe.
Quando chegou o tempo da colheita, o dono enviou servos para receber dos lavradores a parte do fruto que lhe pertencia. Mas, em vez de entregarem o que deviam, os lavradores maltrataram os servos. Alguns foram espancados, outros humilhados, e até mortos.
O dono, com paciência, enviou outros servos, mais do que da primeira vez. Porém os lavradores fizeram o mesmo com eles.
Por fim, o proprietário decidiu enviar seu próprio filho, pensando que, ao verem o herdeiro, o respeitariam. Mas, ao contrário, os lavradores tramaram entre si: reconheceram o filho como herdeiro e resolveram matá-lo, acreditando que assim ficariam com a vinha para eles.
Eles o lançaram fora da vinha e o mataram.
A parábola dos lavradores maus é uma forte denúncia contra a rejeição a Deus e ao Seu Filho. O dono da vinha representa Deus; a vinha, Seu povo; os servos enviados são os profetas; e o filho é uma figura de Jesus.
Os lavradores retratam aqueles que receberam de Deus responsabilidades, privilégios e oportunidades, mas se apropriaram de tudo como se fosse deles e rejeitaram a voz de Deus.
A história mostra que Deus é paciente, mas também justo. A rejeição ao Filho tem consequências sérias. Ao mesmo tempo, aponta para a intenção de Deus de confiar Sua vinha a outros que produzam frutos de justiça e fidelidade.
Arrendatários maltratam servos e o filho do dono da vinha. Julgamento aos infiéis; pedra rejeitada é principal.
Haverá prestação de contas; Deus é justo e chama ao amor concreto.