Jesus contou a história de um dono de vinha que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores. Ele combinou com eles um pagamento justo por um dia de serviço e os enviou à vinha.
Mais tarde, por volta de outras horas do dia, ele voltou à praça e encontrou pessoas desocupadas. Convidou-as para trabalharem em sua vinha, prometendo pagar o que fosse justo. Isso aconteceu ainda mais algumas vezes, inclusive já perto do final da tarde.
Ao final do dia, chegou a hora de pagar os trabalhadores. O dono da vinha pediu que começassem pelos que haviam chegado por último. Para surpresa de todos, esses que trabalharam menos horas receberam o valor de um dia inteiro de trabalho.
Quando os primeiros trabalhadores foram receber, pensaram que ganhariam mais, mas receberam a mesma quantia combinada no início do dia. Eles ficaram contrariados e reclamaram, dizendo que haviam suportado o peso do dia e do calor, enquanto os últimos trabalharam pouco.
O dono então respondeu que não estava sendo injusto, pois pagava exatamente o que havia combinado com eles. Explicou que tinha o direito de ser generoso com quem quisesse e perguntou por que eles estavam com inveja de sua bondade.
A parábola dos primeiros e últimos mostra que o Reino de Deus não funciona com a lógica da comparação humana. Deus é soberano e generoso, e Sua graça não é um salário que conquistamos, mas um presente que Ele decide oferecer.
Os trabalhadores que chegaram cedo simbolizam aqueles que servem a Deus há mais tempo; os que chegaram ao final do dia representam aqueles que se aproximam mais tarde. Todos, porém, são alcançados pela mesma graça.
A história confronta a inveja e o sentimento de superioridade espiritual. Ela nos lembra que não temos motivos para nos gloriar diante de Deus. Tudo o que recebemos vem de Sua bondade, e não de nossos méritos. No Reino de Deus, muitos que parecem ser os primeiros serão últimos, e muitos últimos serão primeiros.
Trabalhadores recebem o mesmo salário; a graça de Deus surpreende nossa lógica de merecimento.
Jesus revela verdades do Reino de Deus e chama ao arrependimento, fé e vida transformada.